Hoje, dia 12/06, é dia dos namorados. Pensei bem sobre que figurino colocar aqui no blog, já que já mostrei tantos outros figurinos lindos por aqui onde o filme envolvia casais apaixonados. Mas eram todos sobre histórias fictícias, não é mesmo?
Pois hoje eu trago um filme que foi baseado em fatos reais, e que um dos fatos era o grande amor presente na relação da protagonista e seu marido. Pois então, vamos lá!
A Jovem Rainha Vitória é um filme maravilhoso, que além de ensinar História, nos presenteia com um caso de amor verdadeiro (e com um figurino belíssimo!). Um pouco da sinopse para vocês:
Dominada por sua mãe possessiva (Miranda Richardson) desde criança, a jovem Vitória (Emily Blunt) se recusa a conceder a ela a regência nos últimos dias de seu tio, William IV (Jim Broadbent). O maior interessado em que isto ocorra é John Conroy (Mark Strong), companheiro da mãe de Vitória, que sabe que perderá poder e prestígio tão logo ela alcance a maioridade e assuma a coroa inglesa. Pouco antes de ser coroada, Vitória se aproxima de Albert (Rupert Friend), príncipe da Bélgica, que se afeiçoa a ela. Após ser coroada ela passa a ser cortejada pelo lorde Melbourne (Paul Bettany), primeiro ministro da época. Dividida entre Melbourne e Albert, Vitória se vê diante de uma crise institucional devido à sua interferência nos assuntos políticos do país.
E um pouco da história de amor que a uniu ao seu marido Alberto:
"Em 1836, o irmão da duquesa (mãe de Vitória), Leopoldo, (...) começou a fazer planos para casar a sua sobrinha Vitória com o seu sobrinho Alberto de Saxe-Coburgo-Gota. Leopoldo, a mãe de Vitória e o pai de Alberto (o duque Ernesto I de Saxe-Coburgo-Gota) eram irmãos. Leopoldo convenceu a sua irmã a convidar os seus parentes de Coburgo para a visitarem em Maio de 1836, com o objetivo de apresentar Vitória a Alberto. Contudo, Guilherme IV não aprovava nenhum tipo de união de membros da sua família com os Coburgos (...). Vitória sabia dos vários planos de casamento e dava a sua opinião sobre a parada de príncipes elegíveis que lhe iam sendo apresentados.
Segundo o seu diário, Vitória sempre gostou da companhia de Alberto. No fim da visita, escreveu: '[Alberto] é extremamente bonito, o seu cabelo é da mesma cor do meu, os seus olhos são grandes e azuis e tem um lindo nariz e uma boca muito doce com bons dentes. Mas o charme do seu rosto é a sua expressão, que é muito agradável.'
Vitória escreveu ao seu tio Leopoldo, que sempre considerou o seu 'melhor e mais gentil conselheiro', para lhe agradecer pela 'expectativa de grande felicidade para a qual contribuiu na pessoa do querido Alberto (...) ele tem todas as qualidades que seriam desejáveis para me deixar perfeitamente feliz. É tão sensível, tão gentil, e tão bom e amoroso. Além do mais tem o exterior mais agradável e encantador que se pode ter.' Contudo, aos dezessete anos, apesar de estar interessada em Alberto, Vitória não estava pronta para se casar. Os dois lados não avançaram com um noivado formal, mas assumiram que a união iria acontecer a seu tempo.
Mesmo já sendo rainha, Vitória tinha de continuar a viver com a sua mãe com quem não se dava bem por causa do sistema (...), simplesmente pelo fato de ser solteira. A sua mãe vivia em aposentos afastados no Palácio de Buckingham e Vitória recusava-se a vê-la muitas vezes. (...) o primeiro-ministro (...) disse que tal podia ser evitado com um casamento, algo a que Vitória chamou de "uma alternativa chocante". Vitória estava interessada na educação que Alberto estava a receber para o preparar para o seu futuro papel como seu marido, mas resistiu a apressar o casamento.
Vitória continuou a elogiar Alberto após a sua segunda visita à Inglaterra, em Outubro de 1839. Alberto e Vitória gostavam um do outro e a rainha pediu-o em casamento no dia 15 de Outubro de 1839, apenas cinco dias depois da sua chegada a Windsor. Casaram-se a 10 de Fevereiro de 1840, na Capela Real do Palácio de St. James, em Londres. Vitória estava completamente apaixonada. Passou a primeira noite de casamento de cama com uma dor de cabeça, mas escreveu no seu diário:
'NUNCA, NUNCA passei uma noite assim!!! O MEU QUERIDO, QUERIDO, QUERIDO Alberto (...) o seu grande amor e afeto fizeram-me sentir num paraíso de amor e felicidade que nunca pensei alguma vez sentir! Segurou-me nos seus braços e beijamo-nos uma e outra e outra vez! A sua beleza, a sua doçura e gentileza - como posso agradecer vezes suficientes ter um marido assim! (...) ser chamada por nomes ternurentos, que nunca me chamaram antes - foi uma bênção inacreditável! Oh! Este foi o dia mais feliz da minha vida!'
Alberto tornou-se um conselheiro político importante, bem como o companheiro da rainha (...). Com a ajuda de Alberto, a relação entre mãe e filha começou a melhorar aos poucos.
Durante a primeira gravidez de Vitória em 1840, nos primeiros meses de casamento, Edward Oxford, então com dezoito anos, tentou assassiná-la quando estava numa carruagem com o príncipe Alberto a caminho da casa da mãe. Oxford disparou duas vezes, mas ambas as balas falharam o alvo. Foi julgado (...) e considerado culpado, mas foi depois libertado por se considerar que estava louco. Depois do incidente, a popularidade de Vitória aumentou (...). A sua primeira filha, que também recebeu o nome Vitória, nasceu no dia 21 de Novembro de 1840. A rainha detestava estar grávida, achava que a amamentação era repugnante, e achava que os recém-nascidos eram feios. Mesmo assim ainda viria a ter mais oito filhos com Alberto."
O filme é lindo e retrata muito bem o amor que havia entre os dois, Vitória e Alberto. O figurino também é maravilhoso, e venceu o Oscar de melhor figurino. Fiquem agora com as lindas imagens... e inspirem-se! Amem muito, hoje e sempre! ♥
Fonte: Wikipédia
Adorei a história do filme e o bom é que tem no Netflix! :D
ResponderExcluirBeijão!
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